A Lusiaves, que desenvolve as actividades de fabrico e comercialização de alimentos compostos para animais, produção e abate de aves, transformação, armazenamento e comercialização de produtos alimentares, introduziu recentemente no mercado o frango embalado a vácuo, sendo pioneira neste projecto em Portugal.
Graças a este tipo de embalagem, que oferece maior frescura, protecção, higiene e durabilidade aos produtos alimentares, a empresa confirma a sua aposta no lançamento de novos produtos, aliando sempre a inovação à tecnologia e respondendo às necessidades dos consumidores cada vez mais exigentes.
A apresentação deste novo método de embalamento vai decorrer no I Congresso Nacional de Avicultura, que se realiza dia 25 de Novembro, no Casino da Figueira da Foz, e está a cargo de Carlos Caldeira, director de qualidade da Lusiaves, cuja intervenção se insere no painel dedicado à inovação.
O objectivo principal da embalagem a vácuo é proteger a carne fresca do contacto com o oxigénio, que favorece o crescimento dos microorganismos de alto potencial de deterioração, causando a descoloração dos alimentos perecíveis.
A embalagem a vácuo tem a capacidade preservar o frango fresco em condições favoráveis, nas quais as bactérias são severa ou totalmente inibidas pelo baixo pH do tecido muscular e pela redução da percentagem de oxigénio.
Com a embalagem a vácuo obtém-se uma selagem hermética, a qualidade da embalagem não se modifica no processo logístico e a maturação da carne pode ser feita sem perda de água por evaporação e em menor espaço refrigerado, tendo-se, assim, um menor custo de energia. O resultado é uma vida em prateleira do produto mais longa, quando comparada com a carne fresca exposta ao ar, bem como um melhor aproveitamento do linear de exposição ao cliente.